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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Anulado Concurso Público da UESC

"25/08/2010
A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), tendo em vista as conclusões do Processo Administrativo constituído pela portaria nº 878, declara nulo o Concurso Público de provas e títulos para o provimento e formação de cargos de Técnico Universitário e de formação de cadastro de reserva para o cargo de Analista Universitário, objeto do Edital nº 055/2010.
Por considerar descumprido todo o objeto do Contrato nº 036/2010, firmado entre a UESC e a Empresa, foi aplicada multa de 10%, estipulada na cláusula onze do contrato, à Empresa Concepção Consultoria Técnica Especializada Ltda. 
Os candidatos inscritos no Concurso Público poderão, querendo, solicitar cancelamento da inscrição e devolução da taxa, ou permanecer inscrito e aguardar a designação de nova data para realização das provas."

Mais detalhes sobre a decisão estão na Portaria Nº 1142.

Agora sim... vamos esperar uma nova data com uma nova empresa.
Tomara que não aconteça outra marmelada dessas... =]

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Publicado Firefox 4 beta 1 - agora oficial, com mais divulgação

A Mozilla publicou agora oficialmente o beta 1 do Firefox 4. Aquela versão divulgada recentemente, como anunciado, era um "preview do beta", um "candidate build". Esta nova versão é um pouco diferente do candidate (o instalador para Windows é um pouco maior e há algumas mudanças na interface, como o botão Feedback).
As grandes mudanças com relação ao conhecido Firefox 3.x são várias, na verdade houve uma boa reescrita do código do navegador para se adequar às novidades esperadas. A barra de endereço e a disposição das abas seguem o estilo do Google Chrome. Na verdade lembra ele, é diferente mas é inspirado nele, já que foi o Chrome que popularizou esse conceito de interface para os navegadores.



O Crash Protection, ou "proteção contra travamentos", é outra coisa interessante: ele isola alguns plugins em processos separados. Se algum deles travar ou parar de responder, o navegador todo não precisa ser encerrado, basta recarregar a aba do site em questão. Esse mesmo recurso apareceu no Firefox 3.6.4, onde funciona para plugins do Flash, QuickTime e Silverlight. No Chrome isso é feito desde o princípio, inclusive para as abas - e daqui para frente tende a ser adotado em outros browsers.
HTML 5 e CSS 3 estão tão comentados ultimamente que dispensam comentários, né? Além disso o Firefox 4 traz mais coisas, como WebSockets, Web Console e Indexed DB (este permite aos sites guardarem arquivos e configurações localmente).
Um novo sistema de plugins permitirá que as extensões sejam instaladas sem precisar reiniciar o navegador, o que era uma das maiores críticas ao Firefox para quem gosta de experimentar novas extensões.
O Firefox 4 ainda vem com um gerenciador de add-ons mais fácil de usar, suporte a WebM e vídeo HD, e mais recursos de privacidade. No hotsite de divulgação do beta há várias informações sobre as mudanças, além do link de download.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Resumindo tudo...

Aí todo mundo lê um monte de coisa sobre metodologias ágeis e ninguém resumi nada. Mas será?
Bom, para vocês que querem resumir qual é a 'onda' dessas metodologias, segue abaixo um resuminho sobre elas.



Existem inúmeras metodologias de desenvolvimento de software rápido, cada uma destas exposta pela The Agile Alliance. A maioria dos métodos ágeis tenta minimizar o risco pelo desenvolvimento do software em curtos períodos, chamados de iteração, os quais gastam tipicamente menos de uma semana a até quatro. Cada iteração é como um projecto de software em miniatura de seu próprio, e inclui todas as tarefas necessárias para implantar o mini-incremento da nova funcionalidade: planejamento, análise de requisitos, projeto, codificação, teste e documentação. Enquanto em um processo convencional, cada iteração não está necessariamente focada em adicionar um novo conjunto significativo de funcionalidades, um projecto de software ágil busca a capacidade de implantar uma nova versão do software ao fim de cada iteração, etapa a qual a equipe responsável reavalia as prioridades do projecto.
Métodos ágeis enfatizam comunicações em tempo real, preferencialmente face a face, a documentos escritos. A maioria dos componentes de um grupo ágil devem estar agrupados em uma sala. Isto inclui todas as pessoas necessárias para terminar o software. No mínimo, isto inclui os programadores e seus clientes (clientes são as pessoas que definem o produto, eles podem ser os gerentes, analistas de negócio, ou realmente os clientes). Nesta sala devem também se encontrar os testadores, projectistas de iteração, redactores técnicos e gerentes.
Métodos ágeis também enfatizam trabalho no software como uma medida primária de progresso. Combinado com a comunicação face-a-face, métodos ágeis produzem pouca documentação em relação a outros métodos, sendo este um de seus pontos negativos.

É isso ai galera... resta agora pesquisar mais e aderir ao movimento!

Pra refletir...

Acabei de ver isso em um livro. Creio que essa seja a melhor definição para o que são as metodologias ágeis. Vale a pena tentar aprender, incentivar e ingressar em seus projetos, seja eles os mais diversos

"Agilidade é a habilidade de criar e responder a mudanças com respeito ao resultado financeiro do projeto em um turbulento ambiente de negócios. Agilidade é a habilidade de balancear flexibilidade com estabilidade". (Highsmith, Jim. Agile Project Management, 2002)

O super FAIL do Google


Milhões de internautas de todo o planeta mandaram um recado na quinta-feira (10) para o Google: “Não nos enfie nada goela abaixo.”
A possibilidade de incluir um “papel de parede” personalizado no buscador foi lançada no mundo inteiro da pior maneira possível. Os usuários tiveram a página do Google alterada de um dia para o outro, sem nenhum aviso antecipado. Pior: não era possível voltar para o layout clássico e minimalista – só dava para trocar a imensa foto por outra. A ação desastrosa deveria durar 24 horas, mas a reação negativa foi tão grande que os termos “remove Google background” ficaram em quinto lugar nos Estados Unidos. Por volta das 11h30 da quinta-feira, os engenheiros reverteram a mudança.
Marissa Mayer, vice-presidente de Produtos de Busca e Experiência do Usuário, correu para dizer, no blog oficial do Google, que um bug havia impedido que aparecesse uma explicação sobre a mudança na página. Difícil de acreditar nisso, porque a alteração começou às 21 horas da quarta-feira (9). Ou seja, desde o início até o momento em que foi revertida, passaram-se 13 horas e 30 minutos. Na internet, isso é uma eternidade. Se realmente tivesse havido uma falha, um aviso teria sido dado muito tempo antes.
A própria Marissa, em seu Twitter, respondeu a um usuário que o único jeito de eliminar as imagens era escolher o plano de fundo branco, que estava entre as opções oferecidas: “It’s the opt out. Otherwise, we will be back to normal tomorrow.” A pressão das massas levou a uma mudança radical desse plano. A funcionalidade deixou o Google com a cara do Bing, o que só amplificou a repercussão negativa. Foi um FAIL completo.
Todo o episódio mostra como o pessoal do Google está perdendo o contato com a realidade. Os engenheiros preparam uma nova funcionalidade, acham que é “supercool” e jogam sobre as cabeças dos internautas. Talvez por estar na liderança por tanto tempo, o povo de Mountain View tenha se tornado arrogante – decisões são tomadas sem uma análise cuidadosa das consequências. Foi a mesma coisa que ocorreu no lançamento do Google Buzz e no caso da captura ilegal de dados de Wi-Fi pelo Street View. Isso é muito – mas muito – perigoso.

Texto retirado DAQUI.

Vamos ver o que a Google vai fazer com relação ao seu buscador e ao Orkut que está tendo um índice de rejeição grande perante a sua nova página de recados.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Google foi coerente ao proibir o Windows


A notícia de que o Google restringiu o uso do Windows por seus funcionários deixou muita gente ficou revoltada. Foi, no entanto, uma decisão natural.

A medida faz todo sentido se for levada em conta a filosofia da companhia, que defende que os sistemas operacionais hoje se tornaram irrelevantes – o que manda, para esse pessoal, é a vida na nuvem. O Google Apps foi o primeiro fruto desse pensamento. A criação do Google Chrome foi o segundo. O próximo será o lançamento do sistema operacional Chrome OS, no fim do ano.
Seguindo esse ponto de vista, o Windows não precisa ser usado por boa parte dos cerca de 20 mil empregados do Google. Boa parte deles realmente não necessita de nenhum software que só rode no sistema operacional da Microsoft. Por que gastar milhões com licenças? Agora que o Chrome chegou à versão estável para Linux e Mac, apenas os desenvolvedores de produtos para o ambiente Windows têm justificativa para continuarem usando o sistema operacional de Bill Gates. Os outros podem se virar com o Google Docs e outros aplicativos web.
Há também, é claro, o problema da segurança. Combater vírus de computador é como acabar com a dengue. Todo mundo sabe como fazer, mas tem sempre algum infeliz que deixa um pneu acumulando água no quintal. Não existe sistema operacional mais atacado por crackers e criminosos virtuais do que o Windows. Por mais que alguém aconselhe e ensine, algum funcionário sempre vai fazer bobagem – mesmo em Mountain View e em suas sucursais (lembram da história do Google na China?). Então, melhor proibir de uma vez. Isso não garante 100% de segurança, mas aumenta absurdamente o nível de proteção.
Claro que o marketing é outro motivo por trás da decisão. Como o Google pretende confrontar a Microsoft com o Chrome OS em breve, seus funcionários devem ser os primeiros a “provar” que podem viver sem o Windows. Muita gente vai pensar: se eles conseguem, também consigo. Será? Saberemos no fim do ano.

Texto retirado DAQUI

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Protesto! - Concurso mal formulado da UESC



Bom dia pessoal...
Dormi bem essa noite e também ancioso para pegar o gabarito da prova do concurso que fiz ontem ( domingo 06/07/2010 ) na espectativa pois sei que fiz uma prova muito boa.
Para minha surpresa, fiquei revoltado só de começar a corrigir a primeira questão do bloco de português e a cada questão corrigida uma revolta a mais.
Passei para o bloco de Informática ( esse sim, tinha brocado na prova, certeza de que tinha gabaritado a prova ) para meu ódio aumentar, sou pego de surpresa na seguinte questão:

>>> Software é uma sequencia de instruções que são interpretadas e executadas pelo computador. Das opções a seguir, identifique o programa de planilha eletrônica.
  1. Power Point
  2. Excell
  3. Outlook
  4. Word
  5. Internet Explorer
Bom, eu trabalho com isso diariamente, então conhecendo o pacote office da Microsoft eu marquei o número 2. Sendo que no gabarito está constando como resposta correta o número 3. LoL ¬¬" Não sabia que o Outlook ( gerenciador de emails da Microsoft ) também fazia planilhas eletrônicas.

Esse foi apenas um dos erros que aconteceram nessa prova tosca.
Abaixo segue um link de um blog de notícias aqui da região que tem o depoimento de um candidato nesso concurso e alguns relatos a mais de coisas "sobrenaturais" que aconteceram neste domingo de prova.

Pimenta na Muqueca: Chiadeira em concurso da UESC.

Isso é tudo
Revoltado =/

Incrementando assuntos no blog

Pois é... acho que não precisa falar muita coisa com um títudo desses. Estarei nos próximos dias colocando novas assuntos relacionados a minha área de formação que não se restrinja a apenas metodologias ágeis. Este blog eu comecei para escrever pedaços da minha monografia, sei que não tem muita dimensão, mas vamos tentando.
Colocarei assuntos diversos nas áreas que estou estudando atualmente. Lembrando que todos os projetos serão feitos usando essas metodologias pois foi com elas que melhor me adaptei e aconselho quem queira começar a usá-las.
Isso é tudo...
Até breve com novos assuntos.

Boa noite =]

domingo, 6 de junho de 2010

Evolução de um projeto utilizando metodologias ágeis


e esse ciclo continua a depender do tempo que levará o projeto.

Um cardápio de metodologias ágeis

Boa noite...
Este documento não foi de minha autoria, e sim achei em um blog na rede quando andei pesquisando sobre algumas metodologias recentemente para poder estudar e conhecer um pouco mais além de Scrum e XP.

Segue pra vcs agora o texto criado por Fábio Camara em "Um cardápio de metodologias ágeis".

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Um projeto de software está com sérios problemas e quando acordei percebi que não era um pesadelo. Peguei um livro e li: O mau gerenciamento pode incrementar os custos de um projeto de software mais rapidamente que qualquer outro fator, escreveu Barry Boehm em 1981. Temi pelo meu emprego e pensei: antes de desistir vou contratar muitos desenvolvedores. Peguei outro livro e li: Adicionar pessoas faz um atrasado projeto atrasar ainda mais, escreveu Frederick Brooks em 1995.
Neste cenário assustador questionei-me: o que vou fazer diferente se preciso de resultados diferentes? Como compreender os verdadeiros obstáculos do gerenciamento de um projeto de software?
Procurei por muitos caminhos mas a resposta que mais gostei me foi ensinada pelos métodos ágeis. Entre muitos aprendizados que tive, li que o pensamento ágil reconhece 5 obstáculos no gerenciamento de projetos de software. São eles: pessoas, tempo, funcionalidades, orçamento e recursos (excluindo pessoas). Com isto em mente, coloquei em prática um pouco de 4 propostas ágeis que estudei.
Vamos conhecer um pouco destas propostas ágeis. São elas XP, MSF, SCRUM e FDD.
eXtreme Programming
Métodos ágeis são propostas incomuns de técnicas para projetos de software. XP, como o nome sugere, é algo um pouco mais radical. Propostas estranhas de técnicas esquisitas fazem os gerentes de projetos temerem utilizá-las em grandes projetos. Para atrapalhar ainda mais as poucas iniciativas de se quebrar paradigmas, o radicalismo de alguns pensadores de XP afastam a compreensão sobre as reais vantagens e os benefícios para o negócio que podemos alcançar com estes métodos.
A programação em pares, um dos mais diferentes e originais métodos do XP, traz para o gerente do projeto a necessidade de uma posição sem hipocrisia. Ou você ama, ou você odeia. Até hoje não encontrei um gestor "em cima do muro" sobre esta técnica.
Como exemplo, vamos citar Karl Wiegers, famoso autor de livros técnicos, que afirma em seus ensinamentos que a programação em pares como forma de inspecionar código não é efetiva na redução dos defeitos. Segundo o mesmo, entre 25 % e 35 % é o ganho atingido no aspecto "defect reduction". Esta afirmativa é questionada por David Anderson, outro grandioso autor, que defende um número percentual em torno de 50%.
Já em minha própria vivência, as reuniões em pé (stand-up meeting) são fabulosas em quase todos os aspectos. Particularmente acredito no pensamento de Jonh Kennedy, ex-presidente dos EUA, que dizia: quando se quer não fazer nada fingindo que está trabalhando, entre em uma reunião.
Listamos a seguir os principais métodos polêmicos do XP.
  • Pair Programming;
  • Continuous Integration;
  • Stand-Up Meeting;
  • Collective Ownership (código fonte coletivo);
  • Refactoring;
  • On-Site Customer;
  • Generalists.
Na minha leitura, o XP é uma proposta muito completa de ciclo de vida de desenvolvimento de software, agradando ou não um gestor de projetos. Um dos principais fundadores do XP chama-se Kent Beck.
FDD - Feature Driven Development
Criado entre 1997 e 1999 em Cingapura por um time liderado pelo Jeff De Luca, é uma simples compilação de práticas estabelecidas nos últimos 30 anos. Um de seus maiores desenvolvedores, Peter Coad, definiu a idéia de Feature Definition e Feature List. Diversos renomados autores participaram da concepção das idéias do FDD. Dentre estes destacamos: Tom De Marco, Tim Lister, Jerry Weinberg e Frederic Brooks.
Em sua essência, FDD é mais um método de gerenciamento de software do que um ciclo de vida de desenvolvimento de software.
Resumidamente, FDD é dividido em 5 fases que explicam sua função. São elas:
  • Shape Modeling - é uma forma de questionar se todos compreendem o que é para fazer, analisar requisitos não-funcionais e modelo de arquitetura;
  • Feature List - É a representação do escopo listando a compreensão do que é para ser feito e os requerimentos a serem desenvolvidos;
  • Plan by subject area - É a modularização da lista em conjuntos de funcionalidades relacionadas, permitindo o desenvolvimento de parte do sistema autonomamente;
  • Design by feature set - É uma orientação que determina o desenvolvimento com base no domínio do problema. Sugere-se nesta fase uma modelagem profunda e detalhada em UML;
  • Build by Chief Programmer Work Package - É o empacotamento de pequenas funcionalidades, uma redução evolutiva que nasce na fase 2 até a fase 4. Prioriza-se este pacote, codificando sua funcionalidades e criando unit tests.
FDD define também 4 camadas de arquitetura de software:
  • UI - User Interface;
  • PD - Problem Domain (lógica do negócio);
  • DM - Data Management;
  • SI - Systems Interfaces.
Notamos que o "core" de todas as fases e das camadas de arquitetura é a funcionalidade (feature). Cada funcionalidade é definida com uma fórmula simples, que permite ser repetível e confiável. A fórmula da funcionalidade tem a seguinte estrutura:

action  result  object
Exemplo:
action O valor total de vendas
result Faturamento bruto mensal
object Produtos vendidos no período
MSF - Microsoft Solutions Framework
Disseram-me que MSF só funciona em projetos com tecnologias da Microsoft. É impressionante a associação restritiva que naturalmente os desinformados impõem as coisas. Também já ouvi que metodologias ágeis só são recomendadas para projetos pequenos. Pior que isso! Ouvi de uma diretora de TI de um banco: _ Hoje nós somos ágeis (referindo-se a ausência de gestão e de análise de requisitos de seu departamento), queremos ser mais organizados.
Estudando o assunto há 9 anos, eu sempre considerei o MSF uma proposta equilibrada, aonde seus 2 modelos e suas 3 disciplinas nunca se apresentaram como uma espécie de bíblia sagrada, determinística ao sucesso ou fracasso de seu projeto. Inclusive na versão 3.1 do MSF, antes da formalização das propostas ágeis no ano de 2001, tinha como conceito chave: _ Stay agile, expect changes.
O MSF 4.2, possui duas novas instâncias: MSF for Agile Software Development e MSF for CMMI Process Improvement. Podemos afirmar que o MSF Agile é um mix de posições equilibradas, pois defende um SDLC (Software Development Life Cycle) mais curto com iterações de no máximo 4 semanas, contudo preserva a importância dos papéis definidos previamente e abomina a linha "todo mundo pode fazer tudo no projeto". Outro quesito de destaque nesta fusão são os testes unitários e a preocupação com a cobertura de 100% do código fonte.
Um tema muito forte dentro do MSF Agile é integração. Metodologias ágeis nescessitam que os "stakeholders" estejam presentes o tempo todo durante o projeto. Para isso são constituídos cenários de tarefas de trabalho que englobam atividades planejadas para um desenvolvedor. Estes cenários fazem parte de uma determinada iteração do plano de iterações. Esta iteração agrupa os cenários de desenvolvedores e os cenários de testes (que são efetuados em seguida ao desenvolvimento). Desta forma controla-se a integração de um time com papéis diversos dentro do projeto (usuário, desenvolvedor e analista de testes).
  • Para o MSF, um projeto precisa dos seguintes pápeis (entende-se papéis como responsabilidades que devem ser assumidas por algum membro da equipe):
  • Program Manager
  • Product Manager
  • User Experience
  • Tester
  • Developer
  • Architect
  • Release Manager
É árduo afirmar que foi o fundamentador do MSF, porém o grande patrocinador sempre foi a própria Microsoft. Para não ficar em branco com nomes, Michael Cusomano, Steve McConnell destacam-se entre muitos outros como personagens da história do MSF.
SCRUM
SCRUM é um método de gerenciamento de software que pode ser usado com XP ou MSF. É baseado na teoria do controle empírico de processos e seus fundamentos são originados na indústria de manufatura japonesa.
Ciclo de vida empírico é um ciclo baseado na observação dos fatos. Muitos gerentes de projetos não gostam do método reativo sugerido pelo SCRUM e preferem trabalhar com um planejamento que na minha leitura é um trabalho especulativo, pois tenta prever uma seqüência de atividades lineares. Por mais que o cronograma tenha um valor que é o planejamento prévio, ou seja, pensar antes de sair fazendo, perde muito em tentar prever atividades distantes cheias de dependências predecessoras e não facilita o controle das mudanças de requisitos.
Segundo o SCRUM, o desenvolvimento deve ser trabalhado em 3 níveis: Sprint, Release e Product.
O ponto central é que os requisitos são convertidos em uma lista que contém valores do cliente chamada Product Backlog. Um sub-conjunto desta lista é criado e chamado de Release Backlog. Este sub-conjunto é particionado mais uma vez transformando-se em Sprint, uma espécie de acordo de desenvolvimento de funcionalidades que após aceito pela equipe não deve ser mais alterado.
Praticando SCRUM, o que mais chama a atenção é a simplicidade. Controlar projetos desta forma é participar de um jogo competitivo e saudável em que todos se auto-avaliam todos os dias (daily stand-up meeting) tornando possível resultados e técnicas de melhoria contínua.
O gerente de projetos como conhecemos hoje, na proposta SCRUM, é chamado de SCRUM Master. Suas principais responsabilidades resumem-se em duas: Proporcionar a passagem técnica e retirar todos os impedimentos. A equipe do projeto é dividida em apenas 3 pápeis: o SCRUM Master (coach), o Product Owner e a equipe.
Em diversos aspectos, as técnicas do SCRUM diferenciam-se das propostas convencionais. Destaque para:
  • Product Backlog;
  • The 30-Day Sprint;
  • The SCRUM Meeting;
  • Team Size;
  • The Sprint Review.
Para saber mais sobre SCRUM, é imprescindível ler algum dos títulos lançados por Ken Schwaber.
O que experimentar
Independente de sua curiosidade para novos sabores, os métodos ágeis são uma honesta resposta a pergunta: o que vou fazer diferente se preciso de resultados diferentes?
Baseados em processos iterativos incrementais e empíricos, os métodos ágeis são indiscutivelmente diferentes das propostas tradicionais que são fundamentadas em processos cascata. Esta diferença pode ser a resposta a sua dúvida também.
Meus resultados mudaram significativamente quando entendi a diferença essencial da proposta ágil em comparação ao modelo que eu havia aprendido nos ensinamentos do PMI - Project Management Institute.

A orientação PMI é:
Orientação PMI

A orientação ágil é:
Orientação Ágil

Considere na imagem que a seta vermelha é uma constante, a seta verde é mais ou menos variável e a seta lilás é a mais variável.
Compreendendo a diferença entre as duas e alinhando com as características das expectativas de seus "stakeholders", você conseguirá alcançar resultados diferentes.
Experimente!

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É isso ai pessoal.